Música e Video

Por que estudar música?
Pesquisas comparativas feitas em áreas cognitivas, motoras, de saúde e percepção são conclusivas quanto às vantagens dos que estudam música.

Celso Brescia Leal
Em todo o mundo muito se tem pesquisado e escrito sobre os benefícios de estudar música. Hoje este tema é abordado em diversos campos da ciência como na medicina, psicologia e pedagogia. As comparações são realizadas com dois grupos distintos, sendo um composto por estudantes de música e outro por não estudantes de música. Pesquisas feitas em áreas cognitivas, motoras, de saúde e percepção são conclusivas quanto às vantagens dos que estudam música.
Talvez o mais importante de se estudar música seja a diversão, a socialização e o prazer de fazer música, porém, enquanto nos divertimos desenvolvemos certas habilidades e competências que são úteis em diversos outros departamentos de nossas vidas. A lista de benefícios para quem faz música é bem grande e inclui melhorias em:
  • Processos da linguagem;
  • Inteligência espacial;
  • Criatividade;
  • Paciência;
  • Lógica;
  • Precisão física e mental;
  • Maior identificação com outras culturas, portanto maior tolerância;
  • Desempenho nas matérias do currículo regular (em todas as matérias);
  • Comportamento das crianças em salas de aula;
  • Concentração;
  • Disciplina;
  • O estudo de música ajuda a enfrentar desafios e assumir riscos;
  • O estudo de música ajuda no desenvolvimento emocional;
  • Tocar instrumentos fortalece e melhora a coordenação motora;
  • Na saúde: a música cura ajudando a combater o mal de Alzheimer, a reduzir os sentimentos de ansiedade, solidão e depressão, a diminuir o estresse; além de reforçar o sistema imunológico, ajuda a evitar osteoporose, etc;
  • Relacionamento interpessoal pela convivência em grupo.
O estudo de música é generoso, pois nos traz saúde, física e mental, nos diverte, não impõe idade ou físico padrão, nos ensina a sermos mais tolerantes, nos ensina a superar obstáculos de forma prazerosa e traz a interação ao invés da competição (um alívio para nossas vidas que enfrentam competição no trânsito, nos esportes, na vida profissional, na ditadura do “físico perfeito”, etc.).
Qualquer pessoa em qualquer idade pode estudar música, Além disso, quem estuda música torna-se um ouvinte mais qualificado, amplia seu prazer na escuta e seus critérios estéticos musicais.
Acredito que uma sociedade onde o estudo de música esteja presente, pode ser melhor em termos humanos, de qualidade de vida, mais criativa, tolerante e alegre.





NÃO PERMITIMOS A IDADE NOS ATRAPALHAR
Esse Louvor é para Honra o Senhor Jesus Cristo..
Coral de Adolescentes de Vila Menck

Ton Carfi lança sexto disco solo: “Jesus Me Conquistou”; Assista clipe da faixa-título


O cantor Ton Carfi acaba de lançar seu novo álbum, “Jesus Me Conquistou”.
O disco é o sexto da carreira solo do cantor, e sucede o álbum “Revolução”.
A faixa-título já havia sido divulgada pelo cantor nas redes sociais. Além de “Jesus Me Conquistou”, outras músicas de destaque integram o álbum, como “Eu vou Falar de Deus”, “Pirei”, “Andaremos Juntos” e “Creio em Ti”, entre outras.
O disco conta com a assinatura de sete produtores musicais, como por exemplo, Sérgio Cavalieri e André Calore. A finalização foi feita por Brian Powers e Michael Fossenkeper, nos Estados Unidos, de acordo com informações do Gospel Beat.
Em sua carreira como músico, Ton Carfi já foi vocalista do Raiz Coral, backing vocal do Apocalipse 16 e Pregador Luo, e integrante do quarteto Link 4, ao lado de Scooby, Daniel “Panthro” Ribeiro e Sérgio Saas.

“Cinza Quarta, e Agora?”: Paulo César Baruk lança clipe que fala sobre o fim da folia; Assista

“Cinza Quarta, e Agora?”: Paulo César Baruk lança clipe que fala sobre o fim da folia; Assista
O cantor Paulo César Baruk lançou o clipe do single “Cinza Quarta, e Agora?”, que fala sobre o vazio dos foliões após o carnaval.
O vídeo foi publicado em seu canal no YouTube, a TVBarukiana, com a letra da música e uma mensagem de incentivo à evangelização.
“A mensagem desse vídeo talvez não seja útil para você mas pode servir para alguém que, por algum motivo, se perdeu durante os dias de carnaval. Assista e, se gostar, compartilhe”, pediu o cantor.
A direção e produção do vídeo é assinada pelo próprio Paulo César Baruk, em parceria com Douglas Sciola e Rebeca Nemer, que também manipularam o boneco. O clipe contou ainda com a colaboração de Júnior Sanchez.

Confira a letra de “Cinza Quarta, e Agora?”:
E agora que acabou o carnaval?
E agora que a tristeza é sem igual?
E agora, o que você vai fazer
Pra alegria comparecer desfilando na avenida do teu ser?
E agora, como é que vai ficar?
Se o pandeiro não mais tocar,
O que vai te alegrar?
Sabe lá por onde andou e o que viveu
Só Deus sabe quais caminhos você percorreu
Cinza quarta, chora agora o coração
Sofre sua solidão
Bate, se bate, deseja perdão
Volta, há tempo
Volta, vem correndo para os braços de quem sempre te amou
Jesus sempre te amou

Damares é a artista gospel que mais vendeu CDs em 2013

Damares é a artista gospel que mais vendeu CDs em 2013
Publicado por Tiago Chagas em 11 de março de 2014 
Tags: 
A cantora Damares foi anunciada como a artista gospel de maior vendagem em 2013, repetindo o desempenho registrado em 2011.
A informação foi divulgada pela assessoria de imprensa da Sony Music a partir dos dados da Associação Brasileira de Produtores de Discos (ABPD).
Em 2011, Damares ficou na oitava colocação geral – e o primeiro lugar entre artistas gospel – com o CD “Diamante”. Já em 2013, a cantora repetiu o feito com o álbum “O Maior Troféu”: oitava colocada no geral e a primeira entre os artistas gospel.
O álbum que colocou Damares no topo novamente já acumula 250 mil cópias vendidas, o que classifica a cantora como a única artista gospel entre os dez álbuns mais vendidos no Brasil.

CORAL CASFIA -  CULTO DA FAMÍLIA.


 

Fernanda Brum critica falta de comprometimento dos evangélicos e desabafa: “Eu não sou entretenimento para a igreja”; Assista

A cantora e pastora Fernanda Brum fez um desabafo público durante o Congresso Internacional de Missões (CIM) de 2013, e o vídeo com sua expressão de sentimentos está fazendo sucesso nas redes sociais.
No trecho específico que vem sendo compartilhado pelos internautas a cantora comenta sobre o atual cenário da música gospel, diversas vezes criticada por lideranças e formadores de opinião no meio evangélico por ser vista como apenas uma forma de entretenimento.
“Eu não sou entretenimento para a igreja”, queixa-se Fernanda, que na sequência enumera as dificuldades de desempenhar a função que ela abraça: “Cansa demais chegar diante da multidão, montar todos os equipamentos, gastar tempo diante de Deus buscando o céu, chamar durante dias a juventude, o povo, através dos maiores veículos de comunicação do Brasil, dos apoiadores, das prefeituras, de todos aqueles que estão entendendo que devem abanar a fogueira do Evangelho no Brasil, porque daqui a pouco, vamos ser cobrados pela liberdade que tivemos. E aí, quando eu chego diante de uma geração, começo a pregar, e a geração só quer ‘tirar o pé do chão’ e morrer de rir… Me dá vontade de se trancar no camarim para chorar”, desabafou a cantora.
Na sequência, a cantora usa personagens bíblicos do Velho Testamento para ilustrar a mensagem de que o tempo atual é oportuno para os fiéis dispostos a lutar pela causa do Evangelho: “Eu tenho falado, onde eu piso, que Deus está rejeitando Vasthi e chamando Ester. Eu não consigo parar de dizer isso! Uma geração linda, arrumada, brilhosa, famosa, que não quer vir pro Rei [...] Eu não quero mais ‘tirar o pé do chão’”.
Assista ao desabafo de Fernanda Brum:


fonte: http://noticias.gospelmais.com.br/




Top 50 musicas gospel mais tocadas nas radios

Rayssa e Ravel comentam processo de produção do novo CD

Os cantores participaram de todas as etapas, desde o repertório, até a escolha do título do disco
A dupla Rayssa e Ravel acaba de lançar o CD “O Que Deus Fez Por Mim” pela MK Music. O disco chegou às lojas no final de dezembro trazendo 10 faixas inéditas com diversos ritmos musicais, como sertanejo pentecostal e romântico.

A escolha do repertório foi feita pela dupla, a sintonia entre os cantores, que são irmãos, fez com que essa etapa se tornasse mais fácil. “Somos irmãos e prezamos sempre por nossa união

“Queremos mostrar, através das canções, o que Deus fez por nós. E desejamos que faça o mesmo na vida de cada pessoa que adquirir este álbum”, disse Ravel.Sempre que um CD chega, achamos que é o melhor. Não que seja melhor que os outros, mas para Deus devemos oferecer o máximo. Então, podemos dizer que este novo trabalho está lindo, com nosso estilo, muita adoração e claro, as bênçãos Dele. Deus renovou tudo em nossas vidas e não temos como expressar nossa gratidão por esse presente que Jesus nos deu”, disse Rayssa.






Olha elas ai!!! (Adoradoras com Corpo Alma e Coração) 
Jeová Shama de Vila Menck





“Deixar a lágrima rolar” ultrapassa 1 milhão de visualizações


“Deixar a lágrima rolar” ultrapassa 1 milhão de visualizações
por Leiliane Roberta Lope

O ano de 2014 começou cheio de novidades para a cantora Bruna Karla. O vídeo com a música “Deixar a lágrima rolar” ultrapassou 1 milhão de visualizações no Youtube.
A canção que faz parte do CD “Aceito o Teu Chamado” também é uma das mais tocadas nas rádios evangélicas de todo o Brasil.
Composta por Emerson Pinheiro e Klênio exalta o nome do Senhor Jesus dizendo que Ele é o único digno de adoração.
“Deixar a Lágrima Rolar traz melodia e letra profundas, que tocam a alma e o coração. Transmitindo a mensagem de uma voz que clama ao Senhor em meio aos momentos de dor e angústia”, disse a cantora sobre a canção durante o processo de produção do CD.
Lançado em 2012 pela MK Music, “Aceito O Teu Chamado” recebeu recentemente o Disco de Platina Duplo pela venda de mais de 160 mil cópias do CD.
Este é o sétimo álbum de Bruna Karla, o sexto com canções inéditas. Com 14 faixas, “Aceito o Teu Chamado” traz melodias com letras ligadas ao que a cantora viveu e aprendeu durante os preparativos do projeto.

André Valadão lança novo clipe acústico, “Sou de Jesus”; Assista

Publicado por Tiago Chagas em 30 de janeiro de 2014 
Tags: 

André Valadão lança novo clipe acústico, “Sou de Jesus”; Assista

O cantor André Valadão lançou o clipe da versão acústica da música “Sou de Jesus”, gravado em Fortaleza (CE).
A captação das imagens foi realizada na praia do Barro Preto, e fazem parte de um bônus que o cantor preparou para o DVD “Fortaleza”.
Outras três canções foram gravadas no mesmo formato. “Com Você”, “Lugar de Oração” e “Quero Agradecer” também ganharam uma versão acústica.


Filme “Filho de Deus” será importante ferramenta de evangelismo no futuro, diz produtor; Longa será lançado em breve

Publicado por Tiago Chagas em 11 de fevereiro de 2014 
Tags: 

Filme “Filho de Deus” será importante ferramenta de evangelismo no futuro, diz produtor; Longa será lançado em breve

O produtor da série The Bible – exibida no Brasil pela TV Record – afirmou recentemente que o filme sobre Jesus que ele está produzindo será uma importante ferramenta de evangelismo ao redor do mundo.
Mark Burnett disse que o longa-metragem “Son Of God” (“Filho de Deus” em tradução livre) poderá causar grande impacto em lugares remotos, onde é difícil levar o Evangelho da forma convencional, por conta da perseguição religiosa ou dificuldades de acesso.
“Acreditamos que nas próximas décadas as pessoas em lugares remotos encontrarão Jesus enquanto assistem este filme em seus iPhones. As pessoas nos países em desenvolvimento estão tendo acesso a smartphones com mais facilidade do que a televisores. E eles podem assistir a este filme, nas próximas décadas, em seu telefone”, afirmou Burnett durante uma entrevista à Newsmax.
O filme, que será lançado no próximo dia 28 de fevereiro, é baseado na história de Jesus contada na série A Bíblia, com adição de cenas. O projeto conta com alta tecnologia e deverá ser comparado no futuro com o clássico filme “Jesus”, que foi remasterizado recentemente e será relançado nos cinemas em breve.
Burnett conta que quando anunciou seu projeto de temática cristã, muitos de seus colegas de trabalho em Hollywood o desencorajaram: “Muitas pessoas nos disseram: ‘Isso é provavelmente um erro, porque vocês têm muito prestígio e não acho que as pessoas querem assistir a Bíblia no horário nobre da televisão”, revelou o produtor.
A resposta, segundo Burnett, foi dada com números: “Atualmente, a série ‘A Bíblia’ é nº 1 em audiência em Hong Kong, e a mais assistida no Canal 5, na Inglaterra, no momento. Só nos Estados Unidos, 100 milhões assistiram a série, e o número de telespectadores ao redor do mundo já soma 250 milhões de pessoas”.

Thalles Roberto assina contrato com a Universal Music

Divulgação

Thalles Roberto, um dos maiores nomes da música gospel atual, acaba de assinar um contrato internacional com a Universal Music Group, que certamente será um dos principais nomes da gravadora para 2014. 


A Universal Music Gospel é a maior gravadora do mundo e Thalles estará no casting ao qual já fazem parte artistas renomados como Tobymac, Chris Tomlin e Hillsong. 



Thalles já vinha desenhando uma carreira internacional, com turnês pelos EUA e Europa, projetos revelados em entrevista exclusiva pelo seu manager Doninha em 2013, para a Mais Gospel. 

O primeiro projeto já começa a ser gravado em março deste ano, para o mercado americano e europeu, em inglês e espanhol pelo selo Motown Gospel. Esta é a maior contratação já realizada no meio cristão para um artista global. 



Este ano, Thalles já realizou mais uma turnê internacional e passou por países como Bolívia, Uruguai e Peru, com um público médio de 50 mil pessoas por show. A partir de junho, ele percorrerá os Estados Unidos e demais países da América Latina. 

ublicada em 13/02/2014
http://www.supergospel.com.br/





Redação Super Gospel





Aline Barros grava clipe em Miami

Aline Barros grava clipe em Miami

A cantora Aline Barros gravou nesta segunda-feira (3) o clipe da canção “Casa do Pai”, que faz parte de seu mais novo CD “Graça”.
O vídeo foi gravado em Miami, Estados Unidos, em uma superprodução assinada por Alomara Andrade e Dayane Andrade, ambas da MK Music.
A gravadora divulgou um vídeo dos bastidores dessa produção e Aline comentou que o dia “foi maravilhoso, abençoado e lindo”. “Eu estou muito feliz porque acabei de gravar o clipe ‘Casa do Pai’. Vocês vão curtir, está de mais!”, disse ela.
A canção de trabalho do novo CD já tem feito grande sucesso no Brasil. Desde janeiro “Casa do Pai” está no topo das músicas mais tocadas das rádios evangélicas, segundo levantamento da Crowley, empresa especializada no monitoramento de rádios.
Aline Barros e sua família estão nos Estados Unidos há quase um mês. Boa parte deste tempo foi dedicado à gravação dos CDs em inglês e espanhol que serão lançados pela cantora.
Todo o processo de gravação desses trabalhos foram comentados pela cantora em seu Instragram, incluindo a participação do cantor Israel Houghton que cantará em inglês e em espanhol.

O triunfo do gospel no Brasil: escutar além da música
/ NOTA NA PAUTA / Publicado por Joezer Mendonça - 30/05/2012 | 09:46h

Por que o gospel conquistou o Brasil? Essa é a pergunta feita pela revista Veja (19/05/12). Mas é bom deixar claro que o gospel não conquistou o Brasil. Na verdade, o gospel conquistou os evangélicos e o bolso falido do mercado fonográfico secular. E isto é um feito bastante comemorado. São evangélicos, e aqui agrego protestantes e pentecostais sob o mesmo guarda-chuva, os principais consumidores da música gospel.

As evidências financeiras demonstram a força econômica do segmento evangélico. Candidatos a cargo legislativo não deixam de acenar para as igrejas evangélicas. Os meios de comunicação, atrelados a grandes gravadoras, promovem artistas cristãos. As universidades se debruçam sobre esse tema.

A explicação estatística: o fenômeno do crescimento evangélico não é uma dádiva de toda denominação cristã. O número de católicos se reduz a cada censo e os protestantes têm crescimento moderado. As igrejas do pentecostalismo histórico, como a Assembleia de Deus, também não crescem em ritmo espantoso. A explosão demográfica ocorre no ramo neopentecostal


A explicação sociológica: desde sua inserção no Brasil, o protestantismo e o pentecostalismo afastaram-se da cultura musical popular brasileira. Os primeiros conversos eram de origem europeia e também não compartilhavam o gosto pela música tupiniquim. Depois os hinos passaram a ser cantados em português, mas eram, em sua maioria, versões de hinos norte-americanos e europeus. Era uma época em que o país era oficialmente católico e qualquer outra religião era vista com suspeita e preconceito. Junte-se a isso o sectarismo religioso e o elitismo musical e temos uma igreja cunhada em forte repressão a comportamentos individuais e objetos culturais (penteados, vestuário, música popular, futebol, filmes).
Desde o final do século 20, há maior espaço na sociedade para o exercício da individualidade e da identidade cultural local. Os jovens reúnem-se em torno de gostos e idiossincrasias comuns, gerando as chamadas "tribos urbanas" dos surfistas, dos metaleiros, dos skatistas etc.  A cultura tornou-se um bem de consumo e o marketing uma ferramenta indispensável. Tudo isso repercutiu no campo religioso. Inclusive a crise de liderança hierárquica e institucional, o que, no campo denominacional, gerou uma infinidade de novas igrejas. Os novos comportamentos sociais fizeram com que as igrejas remodelassem seus métodos de evangelismo. A opção por mudar a forma sem alterar o conteúdo pode ter efeitos discutíveis, mas aproximou a mensagem cristã central de salvação dos marginalizados social e culturalmente. A música, formato de atração preferencial, conservou a mensagem central evangélica na letra e abriu-se para os antigos e novos gêneros musicais populares.

A explicação estética-cultural: se as pessoas se sentem mais livres para expressar sua fé segundo a cultura musical que entendem e apreciam, de nada mais adianta um pastor dizer que “Deus não gosta dessa música”. Até porque um irmão mais atento vai perceber que não há uma só linha na Bíblia indicando qual o estilo musical da preferência divina [Deus pode ter suas preocupações estilísticas, mas a Bíblia ressalta mais Seu descontentamento quanto ao coração hipócrita do adorador]. Durante décadas, a música foi administrada na igreja por pessoas que tinham formação musical clássica/erudita, o que teria determinado o modelo das composições litúrgicas. Às vezes, sem nenhum apoio escriturístico, eles associavam a música clássica ao bom gosto e, como o culto evangélico era tradicionalmente formal e solene, em algumas igrejas esse modelo musical se tornou “o gosto de Deus”.

A sociedade atual, uma vigilante da liberdade individual, fez triunfar a democratização musical. Não só os formados em conservatórios podiam compor música cristã, mas o sacerdócio musical passou a ser de todos os crentes. Logo, a linguagem e a forma seriam diversificadas. As pessoas não precisavam mais louvar a Deus com a música “importada”, de letras enciclopédicas e de estilo parnasiano. Nem ter voz formalmente educada. A contextualização da linguagem vista em livros e revistas (como a maneira apropriada de falar para faixas etárias diferentes) passou a ser ouvida e cantada. Além disso, por muito tempo se teve vergonha de ser brasileiro e a cultura popular era demonizada. Os novos evangélicos têm orgulho da cultura nacional e usam a cultura brasileira para celebrar sua conversão, sua nova vida e seu Deus. Há mais gêneros musicais sendo tocados, mais pessoas que esperam ouvi-los e mais empresários querendo abocanhar essa fatia do mercado.

A explicação mercadológica: em tempos de forte consumismo e de transformação da cultura em mercadoria, o modelo industrial necessita tanto de novidades para saciar a demanda quanto de produtos já consagrados feitos com a receita na mão. A receita para o sucesso tem sido a música de “Louvor & Adoração”. É um estilo de melodias e letras simples e refrões repetitivos, mas não foi criado pela indústria fonográfica. Trata-se de um gênero congregacional, feito para o povo cantar. As letras abordam principalmente temas como a grandiosidade de Deus e a paixão por Jesus. A repetição prolongada do refrão é vista como um estímulo ao êxtase ou transe místico - não por acaso, seus críticos chamam esse estilo de "mantra gospel". A fórmula não passou despercebida e hoje toda igreja tem um ministério de louvor.

A oferta musical é bem variada: do axé ao sertanejo universitário, do pagode ao heavy metal. A diversificação dos estilos acompanha a necessidade de atender às novas demandas musicais e litúrgicas dos evangélicos neste novo século, o que é resultado tanto da valorização dos estilos musicais populares (em oposição à elitização e preconceito musical do passado) quanto da forte interação entre capitalismo e neopentecostalismo.

O combalido mercado fonográfico secular viu que o gospel é um nicho em expansão e com menor índice de pirataria, o que gerou contratações de cantores e bandas evangélicas. Os CDs de "Louvor & Adoração" geralmente são os mais vendidos e alguns de seus cantores se tornaram eficientes garotos-propaganda de marcas e produtos. Sua aura de artista consagrado (alguns são chamados de "levitas") é alugada à indústria da moda e da sonoplastia, ocorrendo uma fusão de sua imagem religiosa com a marca comercial. A exposição do gospel na mídia aumentou, assim como o lucro das empresas. Boa  parte dos evangélicos acredita que a exposição na mídia secular é uma benção para a evangelização do país. O sociólogo Max Weber acreditava que o espírito do capitalismo foi ativado pela ética protestante cuja mentalidade não mais via o lucro como pecado. Enquanto os puritanos norte-americanos de séculos passados trabalhavam para poupar e investir, os cristãos modernos estariam trabalhando para consumir. O teólogo Leonildo Campos avalia que o espírito do capitalismo foi reforçado pela ética neopentecostal cujo paradigma é "consumir não é pecado".   


A explicação teológica: os pioneiros evangélicos enfrentaram mato, lama, distâncias e muito preconceito em sua missão de evangelizar o país no século 19 e início do século 20. Alcançada uma alma, esta teria que enfrentar uma bateria de estudos bíblicos em nível de vestibular. Depois, ainda teria que abandonar comportamentos costumeiros, tradições familiares, hábitos alimentares e culturais. Mas poucas igrejas mantiveram o rigor inicial quanto à repressão de costumes. Ou elas se adaptavam à sociedade ou minguavam. As adaptações, antes promovidas na esfera do comportamento e da aparência pessoal, passaram a ser teológicas. 

As igrejas neopentecostais surgidas na década de 1970 enfatizavam o exorcismo e o dom de línguas. Várias igrejas neopentecostais nascidas duas décadas depois deram menor importância a programas em que o diabo era protagonista, renunciaram à glossolalia (o falar em línguas estranhas) e aderiram ao discurso da prosperidade e da cura. No campo musical, a retórica enfatiza a exaltação do poder de Deus e a unção espiritual. Há menor apelo à cruz, ao arrependimento, ao sacrifício pessoal. As músicas, assim como os sermões, estão menos focadas em ensinamento didático da doutrina e mais preocupadas em enunciar as fraquezas pessoais que podem ser reparadas por meio do louvor e da comunhão, embora nem sempre por meio da reforma de hábitos e do estímulo ao conhecimento bíblico. 

A teologia suscita menor interesse do que o louvor, embora não se possa dizer que isso seja um comportamento exclusivo do nosso tempo. Mas é certo que a ênfase teológica foi atenuada em prol da pregação da convivência pacífica e fraterna. As letras das músicas também perderam a sua capacidade de diferenciar-se teologicamente, o que deu mais espaço para uma poética de clichês e chavões evangélicos (o "evangeliquês"). O desinteresse em aprofundamento teológico ecoa no desinteresse em densidade artística.
Uma música demonstra uma determinada visão teológica. Se esta visão teológica suaviza a doutrina e enfatiza a intimidade com Deus, os compositores farão músicas com tais características. O problema não está no sucesso popular desses caracteres, mas na exclusividade desse modelo teológico-musical. Quando a mídia gospel passa a celebrar "As 10 Mais" no rádio, a indústria, por sua natureza comercial, irá incentivar a criação de canções e grupos que reproduzam o modelo musical que está no topo da parada de sucessos.

Não sei dizer se os evangélicos conquistarão o Brasil descrente para o evangelho, mas certamente já conquistaram o Brasil cristão para o gospel.

Joêzer Mendonça é Mestre em Música pela UNESP. Escreve sobre música, mídias e religião. Edita o blog Nota na Pauta www.notanapauta.blogspot.com.
Twitter: @notanapauta

Nenhum comentário:

Postar um comentário